Jessica Cardiny, Stess tv news, Stess news, stelio cardiny, présidentielle France 2022

Captation TV du débat pour le second tour de la présidentielle 2022 entre Marine Le Pen et Emmanuel Macron. Paris le 20 avril 2022 - 2022©Jean-Claude Coutausse pour Le Monde

0 0
Read Time:3 Minute, 41 Second

Siga-nos no Telegram | https://t.me/stesspt

Os eleitores franceses são hoje chamados novamente às urnas para escolher o futuro Presidente da França numa segunda volta que, tal como aconteceu em 2017, é disputada pelo centrista Emmanuel Macron e pela líder da extrema-direita Marine Le Pen.


Paris, França | Na primeira volta, realizada a 10 de abril, Macron, o Presidente cessante, foi o mais votado dos 12 candidatos na corrida, obtendo 27,85% dos votos, seguido de Le Pen, com 23,15%, segundo os resultados oficiais.

Em todo o país, cerca de 48,7 milhões de eleitores franceses são chamados a votar.

Os eleitores podem votar nas urnas entre as 08:00 locais (menos uma hora em Lisboa) e as 19:00 (18:00 em Lisboa) na maior parte do país e até às 20:00 (19:00 em Lisboa) nas grandes cidades.

Também em Portugal, 16.023 eleitores inscritos poderão exercer o seu direito de voto nas representações diplomáticas francesas em três cidades: Lisboa, Porto e Faro.

Em 2017, o número total de eleitores em Portugal rondou os 14.000.

Jessica Cardiny, Stess tv news, Stess news, stelio cardiny, présidentielle France 2022
Captation TV du débat pour le second tour de la présidentielle 2022 entre Marine Le Pen et Emmanuel Macron. Paris le 20 avril 2022 – 2022©Jean-Claude Coutausse pour Le Monde

A campanha eleitoral para esta segunda volta ficou marcada pelo único debate televisivo entre os dois rivais políticos.

O poder de compra dos franceses, a guerra na Ucrânia, a gestão da pandemia de covid-19, a segurança ou a imigração foram alguns dos temas que dominaram o debate entre os candidatos presidenciais que, segundo a maioria dos estudos de opinião efetuados logo após o frente-a-frente, foi vencido pelo atual Presidente francês.

No contacto direto com os eleitores, os dois candidatos dramatizaram o discurso e lançaram todos os esforços possíveis para conquistar, sobretudo, os votos dos apoiantes de Jean-Luc Mélenchon (esquerda radical), que na primeira volta das eleições foi o terceiro mais votado (22%), e mobilizar os abstencionistas.

Na reta final da campanha, Macron recebeu um apoio de peso, com os primeiros-ministros de Portugal e Espanha e o chanceler alemão a apelarem à votação no governante francês, defendendo que a França deve permanecer do lado dos valores da Europa.

“A segunda volta das eleições presidenciais francesas não pode ser ‘business as usual’ para nós. A escolha que o povo francês enfrenta é crucial — para a França e para cada um de nós na Europa. É a escolha entre um candidato democrático, que acredita que a força da França cresce numa União Europeia poderosa e autónoma, e uma candidata de extrema-direita, que se coloca abertamente do lado daqueles que atacam a nossa liberdade e a nossa democracia — valores baseados nas ideias francesas do iluminismo”, defenderam, na quinta-feira, António Costa, Pedro Sanchez e Olaf Scholz, num artigo conjunto publicado em vários jornais europeus.

Em declarações à Lusa à chegada à cidade de Figeac, Macron disse à Lusa que o apelo feito pelo primeiro-ministro português, António Costa, para votar nele na segunda volta das eleições é “muito importante, a título individual e entre os dois países”.

“Quero agradecer ao meu amigo Costa, que foi formidável. O António foi adorável, e fiquei muito emocionado”, afirmou o candidato centrista na cidade da região do Lot, no sudoeste de França, onde decorreu o último comício do candidato antes da segunda volta.

As últimas sondagens mostram que Emmanuel Macron tem entre 10 a 15% de vantagem na intenção de voto face a Marine Le Pen.

A sondagem com maior distância entre o atual Presidente e a líder da extrema-direita é o estudo elaborado pelo gabinete Ipsos-Sopra Steria para a rádio Franceinfo e para o jornal “Le Parisien”, com Macron a chegar a 57% da intenção de votos e Le Pen a ter 43%.

A par das questões internas, o resultado da eleição presidencial em França terá implicações internacionais, numa altura em que o mundo testemunha um conflito na Europa, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro.

A França é a segunda economia do bloco de 27 membros da União Europeia (UE), a única com veto no Conselho de Segurança da ONU e a sua única potência nuclear.

O país detém atualmente a presidência semestral do Conselho da UE.

Quer nos enviar seus vídeos ou fotos ou até mesmo furos? Contacte-nos através do email contact@stessnews.online

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

About Post Author

What Do You Think?

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.