Seleka spokesman and military chief rebel, Colonel Christian Djouma Narkoyo, poses on January 18, 2013 in Grimari north of Damara, 75 kms from the capital Bangui. Opposition lawyer Nicolas Tiangaye was on January 17 officially appointed prime minister of the Central African Republic's new national unity government, President Francois Bozize said after a ceremony in the capital Bangui. The announcement came in line with a peace deal struck between the ruling party, the Seleka rebels and opposition on January 13. AFP PHOTO / PATRICK FORT (Photo by PATRICK FORT / AFP)

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Um antigo membro de uma milícia acusada de “crimes de guerra” na República Centro-Africana (RCA), assolada por uma guerra civil há vários anos, foi detido perto da fronteira com os Camarões, disse esta terça-feira à AFP o procurador-geral de Bangui.

Bangui, RCA | O Coronel Christian Djouma Narkoyo “foi detido este fim-de-semana quando tentava atravessar a fronteira em Béloko”, cerca de 580 quilómetros a noroeste da capital Bangui, disse Eric Didier Tambo, especificando que o homem era procurado por “crimes de guerra” e “associação criminosa”.

“Foi aberto um processo judicial e ele será julgado de acordo com a lei”, acrescentou.

Djouma Narkoyo foi o porta-voz da coligação de grupos armados maioritariamente muçulmanos, Séléka, que derrubou o ex-Presidente François Bozizé em 2013, mergulhando a República Centro-Africana, um dos países menos desenvolvidos do mundo segundo a ONU, na guerra civil.

Assim que o Séléka ascendeu ao poder, Djouma Narkoyo liderou uma secção de polícia móvel.

Os combates que se seguiram à queda de Bozizé entre a coligação Séléka e milícias apoiadas pelo chefe de Estado deposto, o anti-Balaka, dominado por cristãos e animistas, atingiu o pico de 2014 a 2015.

O Séléka e os anti-Balaka mergulharam o país numa sangrenta guerra civil e foram acusados em 2015 pela ONU de “crimes de guerra” e “crimes contra a Humanidade” durante os anos de 2014 e 2015, no auge do conflito.

Este conflito continua, mas diminuiu consideravelmente em intensidade nos últimos quatro anos.

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Portugal mantém actualmente 193 militares na MINUSCA, a missão das Nações Unidas na RCA, dos quais 180 estão integrados na Força de Reacção Rápida (Quick Reaction Force — QRF) e os restantes no quartel-general, disse à Lusa no passado dia 03 de Abril o segundo-comandante da MINUSCA, general Paulo Maia Pereira.

No total, a MINUSCA integra 14 mil mulheres e homens de 48 países, e “cada contingente é chamado a, com base na mobilização que consegue fazer em cada país, trazer para a República Centro-Africana acções que são conjugadas com o trabalho humanitário da missão”, explicou então Maia Pereira.

Além dos militares integrados na missão das Nações Unidas, Portugal tem outros 26 militares na RCA, no âmbito da missão da União Europeia (EUTM-RCA) de formação e aconselhamento das forças de segurança e defesa.

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