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Huambo, Angola | Sessenta e oito mulheres foram operadas a fístula obstétrica nos últimos cinco dias, na província do Huambo, por uma equipa de especialistas da Maternidade Lucrécia Paím, no âmbito da responsabilidade social do Ministério da Saúde.

A fístula obstétrica é uma ruptura no canal vaginal que causa incontinência e leva à exclusão social de milhares de mulheres. As suas principais causas são partos prolongados e obstruídos, especialmente em zonas onde o acesso a cuidados obstétricos é restrito.

Em declarações à ANGOP, o director do Hospital Geral do Huambo, Hamilton Tavares, disse que as operações, com término previsto para o próximo dia 16, prevêem abranger 94 mulheres dos 18 aos 50 anos.

A fístula obstétrica é uma ruptura no canal vaginal que causa incontinência e leva à exclusão social de milhares de mulheres. As suas principais causas são partos prolongados e obstruídos, especialmente em zonas onde o acesso a cuidados obstétricos é restrito.

Em declarações à ANGOP, o director do Hospital Geral do Huambo, Hamilton Tavares, disse que as operações, com término previsto para o próximo dia 16, prevêem abranger 94 mulheres dos 18 aos 50 anos.

Deu a conhecer que o Ministério da Saúde criou o programa de operações gratuitas a fístula obstétrica devido à vida difícil que algumas mulheres enfrentam, em consequência do parto demorado, da perda da urina e fezes pela vagina descontroladamente causando mau cheiro.

Segundo o responsável, algumas dessas mulheres ainda conseguem ter bebés e outras acabam por perdê-los em consequência da doença, com repercussões alarmantes a nível social, começando pela separação conjugal.

Hamilton dos Prazeres Tavares referiu que as gestantes devem sempre apresentar uma proposta ao hospital para serem encaminhadas ao bloco operatório, caso tenha mais de oito horas a espera de dar à luz, uma vez que a doença tem relação directa com o parto prolongado.

Já a secretária Executiva da OMA no Huambo, Dolina Miguel Tchinhama, encorajou os médicos, entre uroginecologistas e gineco-obstetras, a continuarem a realizar acções do género, uma vez poderá devolver esperanças a estas mulheres que padecem da doença.

Causas da fístula


Uma das causas da doença prende-se com o parto prolongado, parto não seguro realizado em casa e sem assistência qualificada. Outras causas relacionadas têm a ver com a violência sexual, complicações cirúrgicas, tumores, linfogranuloma venéreo, cálculos na vesícula e radioterapia.

A perda constante de urina causa mau cheiro, o que origina um desconforto a quem padece da doença e, em muito casos, os doentes, devido ao mau cheiro, também são vítimas de estigma.

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