Síndrome de Havana| Não Há Evidência de Envolvimento Estrangeiro, diz CIA

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Síndrome de Havana| Não Há Evidência de Envolvimento Estrangeiro, diz CIA

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A CIA descobriu que é improvável que a Rússia ou outro “ator estrangeiro” tenha causado a maioria dos incidentes de saúde que afligem diplomatas e oficiais de inteligência dos EUA em todo o mundo há anos, informou um funcionário da agência nesta quinta-feira (20).

Após uma análise aos 1.000 casos, a maioria conseguiu ser explicada por fatores como stress ou por causas naturais. Porém, o número reduzido de casos inexplicáveis ainda estão sob investigação.

Um funcionário da CIA disse à BBC que, embora a investigação tenha “progressos significativos”, não encontrou provas evidentes que correlacionem o Síndrome de Havana a uma campanha mundial contra os diplomatas dos EUA.

O funcionário, descrevendo as conclusões de um relatório provisório sobre a chamada Síndrome de Havana, disse que a maioria dos mil casos “pode ser razoavelmente explicada por condições médicas ou fatores ambientais e técnicos, incluindo doenças não diagnosticadas anteriormente”.

“Até agora não encontramos evidências de envolvimento de atores estatais em nenhum incidente”, continuou o funcionário. “A descoberta não questiona o fato de que nossos oficiais estão relatando experiências reais e estão sofrendo sintomas reais”.

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A CIA continua investigando casos inexplicáveis que podem oferecer mais pistas sobre se algum país estrangeiro está envolvido, acrescentou o funcionário, que falou sob condição de anonimato.

“Não descartamos o envolvimento de um ator estrangeiro nesses casos”, disse o funcionário.

Falando em uma entrevista coletiva em Berlim, o secretário de Estado Antony Blinken prometeu que o governo dos EUA continuará investigando o assunto.

“Não deixaremos pedra sobre pedra para chegar ao fundo disso”, disse Blinken, que estava em Berlim como parte de uma série de reuniões sobre Rússia e Ucrânia.

A misteriosa doença, relatada pela primeira vez entre funcionários dos EUA na capital cubana em 2016, afligiu diplomatas, funcionários e familiares dos EUA no exterior. Os sintomas incluem enxaquecas, náuseas, lapsos de memória e tonturas.

“Vamos continuar a fazer tudo o que pudermos com todos os recursos que pudermos trazer para entender, novamente, o que aconteceu, por que e quem pode ser responsável”, disse Blinken.

O secretário acrescentou que o Departamento de Estado continuará se concentrando em garantir que os aflitos recebam os cuidados de saúde necessários.

O diretor da CIA William Burns fez uma afirmação similar: “Embora tenhamos alcançado algumas conclusões provisórias significativas, ainda não terminamos”, disse Burns em comunicado.

“Continuaremos a missão de investigar esses incidentes e fornecer acesso a cuidados de classe mundial para aqueles que precisam”.

O Síndrome de Havana tem vindo a ser falado desde 2016, quando foi descoberto pela primeira vez em Cuba.

A doença terá afetado vários diplomatas norte-americanos ao longo dos anos, mas a origem nunca foi conhecida e as especulações começaram a ser formadas.

A CIA conduziu uma investigação para apurar as causas da doença e descartou a possibilidade de interferência de algum Estado, noticia a BBC.

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